Descarbonização é um termo cada vez mais usado nas indústrias que zelam pelo meio ambiente e usam a tecnologia como aliada. Entenda mais detalhes dessa afirmação na matéria abaixo.
Os impactos das mudanças climáticas estão sendo sentidos em todo o mundo, desde inundações até ondas de calor recordes e milhares de acres de terra queimados por incêndios florestais. Só para ilustrar: somente em 2022, o mundo sofreu desastres climáticos e meteorológicos no valor de US$ 360 bilhões.
Por isso, cada vez mais, líderes empresariais de setores como AEC e Design & Manufatura reconhecem a responsabilidade corporativa de abordar as questões de sustentabilidade.
Como esses setores são responsáveis por projetar e fabricar grande parte do mundo moderno, eles têm uma participação significativa nas emissões globais de carbono que contribuem para as mudanças climáticas. No entanto, essa influência também dá a oportunidade de causar um impacto positivo por meio de ações de descarbonização.
Práticas, como criação de edifícios com zero de emissões líquidas e design de produtos circulares, poderiam reduzir as emissões de carbono se adotadas em escala nos setores de AEC e D&M.
O que é descarbonização?
A descarbonização é, basicamente, o processo de reduzir emissões de carbono na atmosfera.
E, pensando num mundo cada vez mais sustentável, empresas têm adotado tal mentalidade. Vale pontuar, também, os ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que são um apelo global para proteger o meio ambiente e o clima.
Relatório Autodesk – “Destaque para a Descarbonização”
Obstáculos da Descarbonização
Apesar da mentalidade existir para empresas de AEC e D&M, há uma lacuna antes da ação de descarbonizar.
De acordo com os entrevistados do relatório “Design & Make” de 2023 da Autodesk, 2 dos obstáculos são: falta de ferramentas digitais disponíveis e de conscientização sobre como abordar a sustentabilidade nos projetos. A maioria das organizações não implementou processos estruturados para buscar e avaliar essas ferramentas.
Entre os líderes de negócios das principais empresas de sustentabilidade, 72% concordam que a disponibilidade de ferramentas digitais de descarbonização é baixa. 69% dos entrevistados de outras empresas dizem o mesmo. Por outro lado, mais da metade (56%) afirma que a falta de conscientização sobre como abordar a sustentabilidade de forma eficaz nos projetos é o obstáculo mais significativo para a descarbonização na empresa.
Além da baixa conscientização sobre as ferramentas de descarbonização disponíveis, muitas empresas não têm processos estabelecidos para descobrir essas ferramentas. Para as empresas que têm, as abordagens mais comuns incluem pesquisas externas (estudos), fontes do setor (feiras e consultores), bem como pesquisas internas das equipes de sustentabilidade da empresa.
Neil D’Souza, fundador e CEO da Makersite, reforça a importância de ter conhecimento das tendências e estar em busca de novas tecnologias:
“As ferramentas digitais que permitem que os usuários meçam e gerenciem os impactos de carbono dos produtos que projetam e avaliem as compensações entre critérios concorrentes, como custo ou conformidade, são uma etapa essencial para descarbonizar o setor. Sua eficácia para possibilitar a mudança depende da precisão dos resultados e de quão bem eles podem ser integrados aos fluxos de trabalho de desenvolvimento existentes. Dadas as tendências regulatórias e de mercado, as empresas que priorizarem a busca, a avaliação e o uso desses sistemas agora ultrapassarão rapidamente a concorrência.”
Ponto positivo para quem investe na tecnologia certa
Apesar de a maioria dos entrevistados dizer que a disponibilidade de ferramentas de descarbonização digital é baixa, muitas empresas estão avançando. Cerca de metade das empresas relatou o uso de ferramentas para atingir suas metas de sustentabilidade.
Cerca de metade das empresas está usando ferramentas digitais para se tornar mais sustentável.
Uma análise dos dados da Autodesk Forma – nuvem do setor da Autodesk para AEC, que inclui ferramentas que analisam o consumo de recursos e energia – oferece outra janela interessante sobre como as empresas estão usando as ferramentas de sustentabilidade. Por exemplo, o Forma apresenta uma ferramenta de análise de microclima que permite, aos usuários, projetar espaços externos mais confortáveis e sustentáveis com base em dados climáticos e condições ambientais, como sol e vento.
Com efeito, aproximadamente metade dos entrevistados nos setores de AEC e D&M afirma que suas empresas usam, ativamente, ferramentas digitais para gerar resultados sustentáveis.
Por exemplo, os entrevistados do setor de AEC dizem que suas empresas usam ferramentas digitais para análise de energia, análise de locais em estágio inicial e construção enxuta. Da mesma forma, em D&M, as empresas estão usando com mais frequência ferramentas digitais para auxiliar na eficiência energética e na avaliação do ciclo de vida dos produtos.
O que concluir desses dados?
Pelo relatório, fica claro que os líderes empresariais dos setores de AEC e D&M valorizam muito a descarbonização.
A jornada é mais do que uma única decisão sobre um determinado projeto, material de construção ou solução digital. Ela envolve a transformação dos próprios setores que moldam o mundo para as próximas gerações. Como resultado da junção da mentalidade e do conjunto de ferramentas certos, os setores de AEC e D&M estão em uma posição única para moldar essa jornada. Além disso, projetar e criar um mundo melhor para todos.
As ferramentas da Autodesk podem ajudar sua empresa no processo de descarbonização.
Se quiser saber como, nossa equipe está à disposição para uma conversa ou consultoria gratuita.
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